Meu tipo favorito de livro
São os que me ensinam.
Os que me fazem repensar e rever minhas ações. Meu tipo favorito de livro é uma leitura leve, talvez engraçada, que fala sobre gente de verdade, vivendo uma vida de verdade… que poderia ser a minha ou a sua.
Um livro de pessoas que tomam decisões erradas, que arcam com isso, sofrem e vão atrás de redenção. E não é assim mesmo a vida?
Vai ver é isso.
Eu gosto de livros de pessoas boas. Porque é bem mais difícil ser bom do que ser mau. É bem mais difícil permanecer no caminho correto do que desvirtuar-se.
Eu realmente li muita coisa das quais não gostei muito esse ano. Li uns livros que me juraram ser maravilhosos e… nossa! Que preguiça!
Daí, por um acaso muito idiota (como as pessoas!) eu achei o Gente ansiosa, do Fredrik Backman pra ler. Finalmente os refrescos, sabe?
Que livro incrível, que livro foda. Não é nenhum clássico da literatura e eu nem leio muito isso pra ser sincera. Nem sei se vai ser o seu grande livro favorito da vida, porque pode ser se você leia e ache um saco. Pode ser que você nem queira passar do primeiro capítulo. Quem sabe?
O que importa é que eu amei. E talvez eu esteja torcendo para que você nem goste desse livro e ele ser só meu.
É isto.
Melhor você não ler não. Deixa pra lá. Finge que nem leu esse texto que eu escrevi.
Finge que o livro é ruim e não o leia.
[mas se o ler assim mesmo, por favor, por favor mesmo, venha conversar comigo sobre ele!!!]
Mas não o leia.
“Assaltante fracassa num roubo a banco, às vésperas do Ano-Novo. Na fuga, invade um apartamento à venda que está sendo visitado por uma corretora e potenciais compradores. Os reféns não conhecem uns aos outros e, ali confinados em situação estressante, contam suas histórias de vida e percebem que têm muito em comum. Com habilidade e boas doses de humor, apesar da gravidade de certos temas abordados — suicídios na ponte, sonhos de amor não realizados, relacionamentos infelizes na meia-idade — Fredrik Backman tece um retrato da sociedade contemporânea.”
